Cooperação Técnica realiza reunião de abertura do projeto Guia de Boas Práticas de Mineração em Áreas Cársticas

A reunião de abertura do Projeto Guia de Boas Práticas Ambientais de Mineração em Áreas Cársticas da Cooperação Técnica entre a Sociedade Brasileira de Espeleologia, a Votorantim Cimentos e a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica foi realizada no dia 12 de abril em São Paulo.

Com o objetivo de apresentar as equipes de coordenação e técnica e definir a metodologia e a abrangência do projeto a reunião contou também com a participação dos coordenadores da Cooperação Técnica e de seus colaboradores.

Durante a abertura da reunião Patrícia Montenegro, Gerente de Meio Ambiente da Votorantim Cimentos e Marcelo Rasteiro, Presidente da SBE, destacaram a importância da iniciativa de Cooperação Técnica entre a Votorantim Cimentos, a Sociedade Brasileira de Espeleologia e a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e o seu compromisso de propor soluções inovadoras para o desenvolvimento econômico com responsabilidade social e ambiental.

Heros Lobo, professor da UFSCar-Sorocaba e um dos coordenadores executivos do Projeto falou sobre as propostas da Cooperação Técnica e o seu compromisso de fazer a diferença. Neste projeto, em especial, destacou a união de profissionais e pesquisadores com larga experiência na construção de um novo paradigma e o ineditismo do processo com a participação ativa de setores diversos da sociedade.

Luis Enrique Sánchez, Professor da Poli-USP e coordenador técnico do Guia, apresentou o programa de trabalho e uma proposta metodológica considerando seu público alvo e seus objetivos. Lembrou da importância do compromisso de todos para o sucesso do projeto e destacou que o manejo adequado e satisfatório do carste e de seus recursos deve ser baseado no conhecimento prático e em estudos científicos.

A participação dos membros da plenária também contribuiu para o desenvolvimento da reunião. Segundo Clayton Lino, presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biofera da Mata Atlântica, as iniciativas do setor minerário em nível mundial até então não contemplam a questão da biodiversidade dos ambientes cársticos, destacando o caráter inovador e pioneiro deste projeto. Frisou a importância de se envolver toda a cadeia de produção, dos fornecedores aos clientes, para que todos estejam alinhados à política de meio ambiente e apliquem as boas práticas.

Os participantes foram unânimes ao afirmar que o Guia deve ir além do que determina a legislação, possibilitando que as melhores alternativas sejam aplicadas no campo da mineração em áreas cársticas, podendo, inclusive, influenciar mudanças das normas.

Finalizando com o desejo de todos de que estas boas práticas sejam divulgadas e atinjam um grande número leitores, contribuindo na formação de novos profissionais e na construção de um novo modelo de desenvolvimento sustentável.

Equipe

Coordenação Técnica Luis Enrique Sánchez 
Coordenação Executiva Heros Lobo e Regiane Velozo Dias
Secretaria Executiva Natália de Queiroz Martins 
Prospecção e levantamento espeleológico Allan Calux 
Prospecção e levantamento arqueológico Elvis Barbosa 
Prospecção e levantamento paleontológico Luiz Carlos Borges Ribeiro e Francisco Macedo Neto 
Biodiversidade e ecologia da paisagem Gisele Sessegolo 
Fauna subterrânea Eleonora Trajano
Abordagem sistêmica de ambientes cársticos Mylène Luíza Cunha Berbert-Born 
Sustentabilidade socioambiental e relação com população de entorno Solange Sanchez Diretrizes
Indicadores de efetividade das boas práticas da mineração em áreas cársticas Ana Claudia Neri